É um dia para aumentar a conscientização sobre o assunto, para que cada vez mais mulheres procurem ajuda especializada e recebam tratamento adequado.
Segundo os especialistas, é de vital importância tornar visíveis e desestigmatizar os problemas de ansiedade e depressão que são comuns entre as mães, desde a gravidez até ao primeiro ano após o nascimento do bebé.
Durante a gravidez, as mulheres passam por grandes alterações físicas, hormonais e emocionais que, se não receberem cuidados adequados e em tempo hábil, podem impactar sua saúde física e mental.
As estatísticas mostram que a cada ano, uma em cada cinco mulheres em todo o mundo sofre algum tipo de transtorno de humor e ansiedade no período perinatal.
Sem cuidados médicos e especializados oportunos, pode levar às seguintes condições: depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno bipolar e psicose pós-parto.
Entre as causas e fatores mais frequentes que afetam a saúde mental materna estão: fadiga e cansaço, falta de sono, alterações hormonais, idealização da maternidade, experiências traumáticas passadas, conflitos na família, histórico familiar ou pessoal de transtornos mentais e perda de um filho.
Estima-se que entre 50 e 80 por cento das mulheres sofrem de tristeza pós-parto, que se caracteriza por alterações de humor, emoções e sentimentos de tristeza, ansiedade e desesperança, episódios frequentes de choro, perda de apetite e sono e negligência. na higiene pessoal diária.
Cuidar da saúde mental materna é tão importante quanto os cuidados físicos durante a gravidez, o parto e o pós-parto, beneficiando o bebê e o ambiente familiar, social e de trabalho da mãe.
Portanto, é recomendado que a mãe se alimente de forma saudável e equilibrada, caminhe ou faça exercícios de baixo impacto, durma bem e tire cochilos quando o bebê dorme, evite ficar sozinha em casa, peça ajuda e apoio ao companheiro, família e amigos e junte-se a um grupo de apoio para novas mães.
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