O foro revisará em plenário a decisão que freou o tão esperado processo de reconhecimento, já outorgado por 140 Estados membros da ONU.
Em 18 de abril, a delegação dos EUA vetou o pedido da Palestina de ser membro pleno da ONU com o único voto contra uma resolução apresentada pela Argélia.
O uso desse privilégio exclusivo pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança levou ao fracasso do projeto que, se tivesse sido aprovado, teria passado por outra votação na Assembleia Geral.
O projeto, de forma concisa, recomendava que o fórum de 193 membros admitisse a Palestina com assento integral.
Pouco antes disso, a Autoridade Palestina havia solicitado a reconsideração de um pedido de adesão de 2011 em uma carta enviada ao Secretário-Geral António Guterres em 2 de abril.
Naquele ano, o Conselho de Segurança analisou a solicitação, mas não conseguiu encontrar unidade para enviar uma recomendação à Assembleia Geral, que, de acordo com a Carta da ONU, deve realizar uma votação envolvendo todos os 193 estados-membros.
Os procedimentos para a adesão de novos membros envolviam a criação de um comitê especializado e a elaboração de um relatório que retornaria ao órgão de segurança para votação.
Pelo menos nove dos 15 membros do Conselho tiveram que aprovar o partido aspirante a membro, incluindo os EUA, a Rússia, a China, a França e o Reino Unido, os membros permanentes.
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