Vimos as notícias a esse respeito e, como sempre, essas são acusações totalmente gratuitas, que não são apoiadas por nada, porque a Rússia tem sido e continua sendo fiel aos seus compromissos sob a lei internacional nessa questão, disse Peskov a jornalistas no Kremlin na quinta-feira.
Em 1º de maio, o Departamento de Estado dos EUA impôs sanções a mais de 280 indivíduos e entidades russas, incluindo três estruturas governamentais e quatro empresas envolvidas no desenvolvimento de armas químicas e biológicas.
Em sua declaração oficial, que não fornece nenhuma prova, Washington afirma que a Rússia usou armas químicas como a cloropicrina e possivelmente também agentes de controle de distúrbios na Ucrânia para desalojar as forças ucranianas de posições fortificadas e fazer avanços táticos.
A cloropicrina é um líquido incolor com um odor pungente que causa lacrimejamento. É usado como fumigante, inseticida e fungicida. Foi amplamente utilizado durante a Primeira Guerra Mundial e armazenado durante a Segunda Guerra Mundial, mas seu uso militar foi proibido.
A Rússia está realizando uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, que, de acordo com o presidente Vladimir Putin, tem como objetivo proteger a população do “genocídio das atuais autoridades de Kiev”.
Também tem como objetivo abordar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção ao leste.
Em dezembro passado, Putin declarou que a operação continuará até que a Rússia alcance a desnazificação, a desmilitarização e a neutralidade na Ucrânia.
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