Esse número é maior do que os registros dos últimos três anos: 531.000 casos em 2021, 1.420.000 em 2022 e 1.649.000 em 2023, totalizando 3.601.000.
Além disso, 2.73 mortes foram confirmadas e o país bateu o recorde de número de casos prováveis e mortes pela doença na série histórica.
O maior número de mortes foi em 2023, com 1.179 registros. O ano com o maior número de casos foi 2015, com 1.688.000.
São Paulo aparece como a unidade da federação com mais mortes registradas em 2024, com 468, seguido por Minas Gerais (318), Distrito Federal (DF, 290), Paraná (221) e Goiás (137).
Juntas, as cinco divisões territoriais respondem por 73% de todas as mortes causadas pela doença.
Até o momento, a Cidade do México tem a maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.507,9 casos por 100.000 habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás vêm em seguida, respondendo por 54% do número absoluto de casos.
A faixa etária com o maior número de casos de dengue é a de 20 a 29 anos, com mais de 761.000 casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Por gênero, as mulheres são a maioria das pessoas que contraem a doença (55,1%).
Ainda de acordo com as estatísticas do Ministério da Saúde, dois milhões e 667.476 doses foram distribuídas aos estados e à Cidade do México desde o início da campanha de vacinação contra a dengue.
Desse número, 821.796 foram aplicados e 1.865.238 não foram registrados (ou seja, ainda poderiam ter sido aplicados ou, devido à lentidão do município, não foram inseridos no sistema).
O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer a vacina na rede pública. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos são elegíveis para receber a imunização por meio do Sistema Único de Saúde do governo.
Algumas literaturas médicas afirmam que os principais sintomas da dengue são semelhantes aos de outras doenças virais, incluindo: início abrupto de febre alta, que pode ser acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza e dor.
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