Segundo o vice-chefe do Hezbollah, a pressão de Washington sobre o governo de Tel Aviv é suave e “isto indica que os valores americanos caíram e isso irá afetá-lo globalmente”.
Em declarações ao canal nacional Al Manar, Qassem enviou saudações ao povo norte-americano que apoiou Gaza e considerou que a mobilização popular terá um papel na mudança da administração do presidente Joe Biden.
Ao mesmo tempo, rejeitou os ataques contra manifestantes pacíficos nos Estados Unidos e garantiu que o principal resultado estratégico da operação Dilúvio de Al-Aqsa foi tornar a causa palestiniana número um no mundo.
Relativamente à frente sul, o líder sublinhou que qualquer apoio a Gaza, além de ser do interesse da Palestina, também beneficia o Líbano.
Neste ponto, ele explicou que o apoio do Líbano a Gaza atinge dois objetivos: apoiar a Palestina e dissuadir o inimigo israelita.
O Hezbollah não quer a guerra, mas se a entidade sionista decidir ampliar o confronto, “estamos preparados para isso”, indicou o vice-secretário da Resistência.
Aliás, sublinhou que “o inimigo é incapaz e não tem interesse na guerra, e não vemos interesse num confronto em grande escala, o que fizemos no sul chama-se defesa preventiva com o objetivo de apoiar Gaza, protegendo o Líbano e dissuadir Israel.”
Nesta mesma linha de mensagem, ele destacou que o que o Hezbollah usou até agora na frente de batalha é apenas uma parte das suas forças e armas, “o que ele esconde é maior”.
Qassem sublinhou que passados quase sete meses a Resistência saiu vitoriosa e “é impossível derrotar os poderosos e combatentes do povo palestino”.
Sobre esta questão, acrescentou que o inimigo israelita não conseguiu atingir os seus objetivos de esmagar a Resistência Palestiniana e libertar os detidos.
Neste sentido, destacou que os sionistas e os americanos descobrirão que com esta forma de agressão estabeleceram uma estrutura de resistência sustentável.
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