O Sindicato dos Jornalistas Palestinos destacou em comunicado que o Prémio Guillermo Cano é um reconhecimento ao trabalho dos membros do sector naquele enclave costeiro, onde foram registados mais de 34 mil mortos e 77 mil feridos desde 7 de Outubro.
O prêmio foi entregue no Chile por ocasião da Conferência Mundial sobre Liberdade de Imprensa, patrocinada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Os comunicadores em Gaza continuam o seu trabalho e missão com todo o profissionalismo e expõem ao mundo os crimes da ocupação israelita, apesar dos grandes sacrifícios, afirmou o sindicato.
A este respeito, lembrou que desde o início da escalada de violência, 135 comunicadores e funcionários do sector morreram naquele território devido ao fogo israelita.
A estes somam-se os feridos, detenções e destruição de sedes de mais de 80 instituições de comunicação social, denunciou.
Por seu lado, o primeiro-ministro Muhammad Mustafa considerou que a atribuição deste prémio representa o reconhecimento internacional pelo seu trabalho em Gaza para “espalhar a verdade e documentar a narrativa palestiniana”.
Entretanto, o presidente do Comité Nacional Palestiniano para a Educação, Cultura e Ciência, Ali Zidan Abu Zuhri, afirmou que o prémio é uma mensagem de solidariedade.
Abu Zuhri agradeceu aos jornalistas em Gaza pelo seu trabalho na “exposição dos crimes da ocupação israelita”.
Nesse sentido, apelou à UNESCO para que adopte medidas para proteger os sectores cultural, educativo e científico da Palestina contra a agressão da nação vizinha.
ro/rob/ml