23 de November de 2024
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Projeto imobiliário nos mangais do Equador suscita protestos

Projeto imobiliário nos mangais do Equador suscita protestos

Quito, 7 mai (Prensa Latina) A construção de um projeto imobiliário por uma empresa pertencente a Lavinia Valbonesi, esposa do presidente equatoriano Daniel Noboa, gerou hoje protestos pelo impacto ambiental nos mangues de Olón, na província de Santa Elena.

Os habitantes desta região manifestaram-se na terça-feira contra as obras do grupo Vinazin S.A., do qual Valbonesi é a principal acionista, segundo os registos da Superintendência de Empresas.

Os meios de comunicação locais indicam que o projeto de desenvolvimento urbano recebeu autorização do Ministério do Ambiente, da Água e da Transição Ecológica, cujo responsável é Sade Fritschi.

A fundação La Iguana encontrou provas do abate de árvores e mangais na zona conhecida como Esterillo Oloncillo, que tem 2,25 hectares e foi declarada em 2001 como “floresta e vegetação de proteção”.

A primeira-dama decidiu realizar um projeto imobiliário em 70 porcento da floresta protetora, disse Roberto Palacios, presidente da Fundação Ecológica Oloncito.

Em entrevista ao BN Periodismo, Palacios criticou o facto de estarem a afetar a vegetação numa faixa de 10 a 15 metros com o consentimento das autoridades ambientais e com o argumento de que estas terras são propriedade da empresa Vinazin.

Esta entidade planeou o projeto denominado Echo, que consiste num conjunto de quatro edifícios com diferentes pisos cada um e que incluiria zonas sociais, zonas verdes, estacionamento para visitantes, vias de acesso, acesso à praia, entre outras obras.

Além disso, os activistas denunciaram que o atual ministro da Energia e Minas, Roberto Luque, é um dos accionistas da empresa Geosísmica, responsável pelos estudos para a construção da urbanização.

Perante os protestos dos moradores, agentes da Unidad de Mantenimiento del Orden (UMO) e do Grupo de Operaciones Especiales (GOE) chegaram hoje ao local.

Entretanto, a legisladora da Revolução Cidadã, Jhajaira Urresta, solicitou informações à Câmara Municipal de Santa Elena, ao Ministério do Ambiente e à Superintendência das Empresas, “para que nos digam com que critérios se está a verificar esta situação nos nossos mangais”.

rgh/avr/glmv

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