Em declarações à multiplataforma pan-árabe, Al-Hindi destacou a existência de um consenso nacional sobre um documento de acordo aprovado pelos mediadores egípcios e catarianos, incluindo os Estados Unidos.
Segundo o líder palestino, o chefe do governo israelita, Benjamin Netanyahu, não quer um acordo porque isso significaria o fim da sua carreira política.
Al-Hindi lembrou que a posição da Resistência é clara na defesa dos interesses do povo palestino e notou que “esta é também a posição dos mediadores, e hoje eles estão a ser postos à prova”.
O vice-secretário-geral da Jihad Islâmica explicou que a principal questão a ser discutida no acordo era o cessar-fogo e os mediadores ofereceram a garantia de que o ponto de “sustentável” significa um cessar-fogo permanente.
Relativamente à operação militar israelita em Rafah, a sul da Faixa, sublinhou que tal ataque do exército de Tel Aviv constitui uma manobra, porque o documento de cessar-fogo estipula uma retirada total de Gaza.
A este respeito, enfatizou que a aventura de ocupação em Rafah enfrentará resistência em todo o lado e os combatentes palestinos infligirão pesadas perdas às fileiras das forças israelitas.
Para o secretário-geral adjunto da Jihad Islâmica, todas as possibilidades militares para a ocupação, a sul de Gaza, não têm horizonte e a retirada israelita de Rafah será um novo sinal de fracasso.
Israel, que o Ocidente chamava de Estado democrático, acabou e emergiu como uma entidade nazista extremista, disse Al-Hindi.
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