O líder da nação caribenha chegou ao distrito de Sokol, em Moscou, com a delegação que o acompanhava em sua visita de trabalho ao gigante eurasiano para depositar uma coroa de flores ao invicto comandante-chefe.
“Ao líder histórico da Revolução Cubana do povo de Cuba”, diz a faixa no arranjo floral depositado por Díaz-Canel.
O monumento a Fidel inaugurado pelo chefe de Estado das Índias Ocidentais e seu homólogo russo, Vladimir Putin, em 22 de novembro de 2022, representa um tributo do povo russo ao homem que eles consideram um paradigma para a América Latina e o mundo.
Na praça que leva o nome de Fidel desde 2017, foi erguido um monumento de bronze de três metros de altura, retratando o jovem barbudo em uniforme militar com sua tradicional boina, em pé sobre um bloco de pedra com o mapa de Cuba.
De acordo com o arquiteto e o escultor da obra, Andrey Beliy e Alexey Chebanenko, respectivamente, o conjunto escultural representa a trajetória heroica de um homem que defendeu os direitos do povo em seu país.
Na inauguração da escultura, Putin comentou sobre a amizade entre os dois povos, estabelecida pelo líder da revolução cubana.
“Castro é um símbolo de toda uma época, dos movimentos de libertação nacional, da queda do sistema colonial e da criação de novos estados independentes na América Latina e na África”, comentou o líder russo na época.
Por sua vez, Díaz-Canel disse na ocasião que Fidel entendia muito bem “os laços de fraternidade que uniram as duas nações”, além de “admirar a grandeza do povo soviético durante a Grande Guerra Patriótica (1941-1945), seu humanismo e capacidade de sacrifício para salvar a humanidade do fascismo”.
Em seu segundo dia, a agenda do presidente cubano inclui reuniões com autoridades russas e participação no Conselho Econômico Supremo da Eurásia.
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