O crescimento nesta área no período anual anterior foi de 16 por cento, enquanto estão pendentes mais de 100 projetos habitacionais com 18.816 vagas a construir, segundo dados da Associação Nacional de Construtores de Habitação (Anacovi).

O Instituto de Promoção de Seguros Hipotecários, responsável pelas aprovações anteriores, vendeu 1.638 unidades em 2023, a grande maioria delas apartamentos, informou aqui o oficial Diário de CentroAmérica.

O presidente da Anacovi, Juan Pablo Estrada, explicou que a procura cresceu a um ritmo acelerado, devido a vários fatores, incluindo o aumento da urbanização.

Porém, incluiu, parte do interesse na região metropolitana se deve ao aumento do tráfego de veículos dos municípios circunvizinhos.

Ele também mencionou que há demanda por residências verticais (casas) na periferia da cidade, principalmente desde a pandemia da Covid-19, quando o teletrabalho ganhou espaço.

Como não existem mais grandes espaços residenciais, os prédios de apartamentos são os mais predominantes, descreveu Estrada. Salientou que o setor habitacional horizontal é impulsionado pelo excesso de circulação de veículos, por um processo natural de urbanização e pelas facilidades de um sistema financeiro sólido.

O gerente geral da empresa dedicada ao desenvolvimento de inteligência CABI Data Analytics, Charles Hess, explicou que entre as condições favoráveis neste país para o aumento de apartamentos estão a idade média da sua população.

Acrescentou que quem mais procura habitação são as pessoas entre os 25 e os 35 anos e, por outro lado, destacou o próspero processo de desenvolvimento urbano.

O ex-presidente da Associação de Incorporadores Imobiliários da Guatemala, Diego Rivera, alertou que há anos ocorre um boom na construção de prédios de apartamentos na região metropolitana.

Além disso, ilustrou, o fenômeno se destaca em outras cidades como Quetzaltenango e Cobán, Alta Verapaz.

O Banco da Guatemala (Banguat) prevê para este ano um aumento de 3,5 por cento do produto interno bruto como valor central, valor idêntico ao de 2023.

Em visita a Washington, Estados Unidos, o presidente daquela entidade financeira, Álvaro González, destacou seis atividades da filial no final do mês passado.

Empresas financeiras e de seguros que fecharão 2024 em 7,3 por cento e em 6,2 em 2025; serviços de alojamento e alimentação, 4,9 e 4,3; profissionais 3,4 e 3,5 por cento.

Imobiliário 4,1 e 4,2; construção 1,9 e 2,4, enquanto o restante marcaria uma média de 3,2 e 3,3 por cento, respectivamente.

Comentou que se fossem adotadas reformas na estrutura econômica e uma maior atração de investimento direto estrangeiro, o potencial poderia saltar de 3,5 para cinco por cento anualmente.

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