Desde o início da segunda Intifada (revolta, em árabe), em 2000, o número ultrapassou os 45 mil, afirmou a entidade em comunicado por ocasião da celebração, neste dia 15 de maio, do 76º aniversário da Nakba, enquanto os palestinos apelam à criação de Israel e a expulsão das suas terras históricas.
Especificou que os ataques em curso no enclave costeiro, de 7 de outubro do ano passado a 7 de maio, causaram a morte de 14.873 menores, 9.801 mulheres e 141 jornalistas.
O custo monetário da destruição ali causada ultrapassa os 30 bilhões de dólares, sublinhou.
A este respeito, indicou que o Exército demoliu 31 mil edifícios, danificou gravemente outros 17 mil e danificou moderadamente 41 mil.
O censo estimou em 86 mil o número de casas completamente destruídas, das quais outras 294 mil foram parcialmente afetadas, observou.
Entretanto, na Cisjordânia ocupada existem 483 colonatos, postos avançados, instalações industriais e bases militares israelitas, criticou o PCBS.
Quanto ao número de colonos naquele território, ultrapassava os 745.460 no final de 2022, dos quais 336.272 vivem em Jerusalém Oriental, que a comunidade internacional considera a capital do futuro Estado Palestino.
A proporção média de colonos em relação a palestinos na Cisjordânia é de 23 por 100, embora na chamada cidade santa o número seja de 63 por 100.
A organização alertou que no ano passado o Governo israelita expropriou mais de 50 mil dunums (cerca de 50 quilômetros quadrados) de terras palestinas na Cisjordânia, valor que representa o dobro do registado em 2022.
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