Conforme relatado pela ACNU em seu perfil X, a liderança da UPEC, juntamente com representantes de várias organizações, lembrou o valor dos jornalistas e seu eterno compromisso com a verdade.
O Secretário de Organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Roberto Morales, também evocou em X a figura do equatoriano, que foi o último jornalista a ser assassinado em Cuba, em um dia como hoje, em 1958.
“Essa é a revolução que varreu a ditadura e impediu que crimes como esse acontecessem novamente”, disse Morales.
Bastidas foi assassinado pela ditadura de Batista quando retornava da Sierra Maestra após uma reunião profissional com o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro.
O jornalista de 23 anos tinha um histórico jornalístico importante: ele havia feito reportagens para vários jornais do Equador sobre os eventos na Hungria em 1956 e a queda das ditaduras de Gustavo Rojas Pinilla na Colômbia e Marcos Pérez na Venezuela, de acordo com vários artigos no site Cubaperiodistas.
“Ele foi completamente conquistado pela Revolução e, por isso, viveu na Serra como outro revolucionário”, contaria mais tarde o jornalista argentino Jorge Ricardo Masetti, fundador e primeiro presidente da agência de notícias latino-americana Prensa Latina, com quem coincidiu naquele palco.
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