A pesquisa foi aplicada a 458 empresas que expressaram preocupação com crimes como extorsão, roubo e sequestro.
De acordo com a OECS, três em cada quatro pequenas empresas aqui foram vítimas de algum tipo de crime.
Entre os métodos mais frequentes de extorsão estão a cobrança direta, telefonemas e “sorteios fictícios de solidariedade”, por meio dos quais os bilhetes são distribuídos em troca do pagamento de taxas obrigatórias, revelou a investigação.
Outros crimes que preocupam o setor empresarial incluem roubo de mercadorias e sequestro de funcionários ou gerentes.
Em 2023, 21.811 denúncias de extorsão foram feitas no Equador, um aumento de 364% em comparação com 2022. Os analistas alertaram que a escalada no número de extorsões é uma evidência de que os grupos criminosos estão ganhando território.
Apesar da declaração de conflito armado interno, do estado de emergência e das forças armadas nas ruas, a violência continua nesse país sul-americano, com assassinatos, tiroteios, extorsão, sequestros e rebeliões em prisões.
Em 21 de abril, durante o dia de votação da consulta popular e do referendo, os equatorianos aprovaram nove perguntas relacionadas a questões de segurança e rejeitaram duas relacionadas a trabalho por hora e arbitragem internacional.
Os resultados das eleições refletiram a preocupação do público com a insegurança em relação ao apoio à proposta do presidente Daniel Noboa.
Os especialistas em direito acreditam que a Noboa não terá mais desculpas para conter a insegurança, embora alertem que a implementação das propostas da consulta será de pouca utilidade se não forem adotadas medidas sociais para reduzir a desigualdade.
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