A data específica ainda não foi fixada porque estamos em consulta com vários países sobre o reconhecimento conjunto, disse Martins à rádio Newstalk.

Martins expressou sua esperança de que essa ação ajudaria a garantir a paz na região e enfatizou que a solução de dois estados é a única maneira de garantir que israelenses e palestinos possam viver “lado a lado em paz”.

Ele também condenou veementemente a operação militar de Tel Aviv na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e pediu ao governo de Joe Biden que reconsiderasse sua decisão de continuar fornecendo armas a Israel.

Em 29 de abril, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, falou sobre a possibilidade de reconhecimento do estado da Palestina pelos estados-membros da União Europeia (UE) no final de maio.

Nove países membros da UE (Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia, Romênia e Eslováquia) deram esse passo em 1988, antes de aderir ao mecanismo regional, e a Suécia em 2014.

Desde 7 de outubro, as tropas israelenses têm bombardeado indiscriminadamente instalações civis na Faixa de Gaza em retaliação a uma operação surpresa do movimento palestino Hamas que matou cerca de 1.200 pessoas e feriu quase 5.500.

Até o momento, os ataques sionistas mataram mais de 35.000 pessoas, a maioria crianças e mulheres, e feriram cerca de 79.000.

No dia 7 deste mês, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma operação militar na cidade de Rafah, lar de cerca de 1,5 milhão de palestinos que foram forçados a deixar as regiões norte e central da Faixa de Gaza.

Várias nações ao redor do mundo estão pedindo que Israel e o Hamas cheguem a um cessar-fogo e defendam uma solução de dois Estados, endossada pela ONU em 1947, como a única maneira possível de alcançar uma paz duradoura na região.

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