Na sua conta X, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros sublinhou que a presença da nação caribenha nesta lista espúria é mais uma forma de manter a punição criminal do povo cubano.
No dia anterior, Rodríguez informou através da plataforma que a nação norte-americana admitiu que a ilha coopera plenamente com os esforços contra o terrorismo; referindo-se à decisão do chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, que eliminou Cuba de uma lista arbitrária de países que, de acordo com o governo dos EUA, “não cooperam plenamente” na luta contra o terrorismo em 15 de maio.
“O departamento determinou que as circunstâncias para a certificação de Cuba como um ‘país totalmente não cooperante’ mudaram de 2022 para 2023”, disse um funcionário não identificado, que citou a retomada da cooperação bilateral na aplicação da lei como uma das razões pelas quais a designação anterior “não era mais apropriada”.
Numa declaração publicada no seu site na quarta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba exortou que os Estados Unidos retirassem a nação do Caribe da lista unilateral de países que patrocinam o terrorismo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros assegurou que não basta reconhecer que Cuba coopera plenamente com os esforços antiterroristas de Washington e da comunidade internacional, um fato que, na opinião do lado cubano, é uma verdade conhecida.
Sublinhou que existe uma forte e repetida exigência mundial para que o governo dos EUA corrija esta injustiça.
O presidente dos EUA tem todas as prerrogativas para atuar honestamente e fazer o que é correto, conclui o texto.
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