O ministro de Energia e Minas, Roberto Luque, confirmou que entre 300 e 400 megawatts (MW) advém de navios geradores e motores colocados em terra.
Esta medida, segundo o responsável, inclui o aluguel de um navio gerador de 120 MW que será pago a 20 centavos por kilowatt e outro de 106 MW e geradores em terra para pelo menos mais 150 MW.
Um dos navios deverá estar funcionando em julho e parte do equipamento de produção em terra em agosto. O governo quer ter a certeza de que não vai comprar o equipamento a intermediários, disse ele.
Luque também destacou a recuperação de geradores termoelétricos e a interconexão com a Colômbia e o Peru como outras alternativas para a crise energética.
O ministro da Energia também mencionou novos projetos de geração, como a busca de investidores privados interessados, com o objetivo de ter pelo menos 3.000 MW adicionais a longo prazo.
Entretanto, os apagões continuam suspensos no país até 26 de maio, graças à melhoria dos reservatórios que alimentam as centrais hidroelétricas.
A crise energética no Equador se agravou em meados de abril, com apagões que duraram até 13 horas em alguns lugares, embora os cortes tenham sido suspensos desde 1º de maio.
Luque disse que os cortes de energia estavam a fazer com que o país perdesse 12 milhões de dólares por cada hora sem eletricidade.
A Assembleia Nacional (Parlamento) está a realizar uma auditoria aos problemas do setor para determinar os responsáveis.
ro/nta/cm