Jean-Bosco Hulute, chefe do programa de saúde da Unicef no Haiti, explicou que é oferecido um pacote integrado de serviços para esse segmento da população, que também inclui suas famílias.
Inclui aconselhamento e tratamento para mulheres grávidas, mães e adolescentes, identificação e tratamento da malnutrição e imunização.
Atualmente, 75 porcento das mulheres e crianças não têm acesso a serviços públicos básicos de saúde e nutrição na área metropolitana de Port-au-Prince.
A Unicef condenou os actos de vandalismo contra os hospitais, que fecharam as portas à população por razões de segurança.
O jornal Haiti Libre salienta que, com o apoio da Unicef, está em curso um plano de encaminhamento para garantir o atendimento de crianças que necessitam de hospitalização, incluindo mulheres grávidas entre os deslocados internos.
A agência internacional lamentou que “os produtos de saúde materna, neonatal e infantil sejam escassos, especialmente em termos de recursos de qualidade e de instalações de saúde funcionais”.
Os poucos centros de saúde que permanecem abertos para mulheres e crianças em áreas controladas por grupos armados carecem de recursos humanos, equipamento e medicamentos adequados para prestar serviços essenciais de saúde e nutrição.
A UNICEF reafirmou o seu compromisso de aumentar a resposta humanitária, aumentando e mantendo o acesso aos serviços básicos, e a sua aspiração é chegar a pelo menos 650 mil crianças e mulheres.
lam/joe/glmv