Guarderas acusa Abad de uma alegada infração eleitoral, por ter feito pré-campanha em 2022, quando tinha aspirações a ser candidata a presidente da câmara de Cuenca.
O Sr. Guarderas está a falar a sério e sabe-o bem. Tem sido visto a entrar e a sair da Presidência porque aqui tudo se sabe, comentou Abad ao jornal La Hora e acusou Noboa de estar por detrás desta acusação.
O segundo chefe do Executivo, que é embaixador da paz em Israel, revelou também que os Estados Unidos lhe retiraram o visto, sem dar mais pormenores.
Segundo Abad, esta retirada do visto estaria relacionada com o processo judicial que o seu filho, Francisco Barreiro, enfrenta por alegado tráfico de influências na Vice-Presidência.
A funcionária equatoriana qualificou de “assédio” as acções do governo para o levar a demitir-se, de modo a não ter de o colocar à frente da presidência quando Noboa fizer campanha para as eleições presidenciais de 2025, disse.
A 8 de dezembro, Abad deslocou-se a Israel para exercer as funções de embaixador extraordinário e plenipotenciário em Telavive e de colaborador para a paz, de acordo com a ordem de Noboa, uma nomeação que foi questionada pelo funcionário e por várias organizações políticas e de defesa dos direitos humanos.
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