A data evoca a promulgação da Lei de Reforma Agrária, um acontecimento de transcendental importância na história da Revolução, em 17 de maio, faz hoje 65 anos.
Em seu relato X, o líder cubano citou uma frase do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, na qual ele destaca o que a assinatura desse documento significou para todos os camponeses: “(…) o desaparecimento de todo medo. A partir desse momento, todos os camponeses puderam se sentir seguros em suas terras, sem medo de serem despejados”.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba (ANPP, parlamento), Esteban Lazo, também parabenizou o campesinato na mesma rede social.
“Pessoas que somam todos os dias com seu esforço e dedicação à produção de alimentos”, disse Lazo na conta X do parlamento.
Por sua vez, o Secretário de Organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Roberto Morales, postou que a Lei de Reforma Agrária era a melhor homenagem ao mártir Niceto Pérez, que 13 anos antes havia sido assassinado por grandes proprietários de terras.
Por causa de seu simbolismo, a Associação Nacional de Pequenos Agricultores de Cuba foi fundada mais tarde, em maio de 1961, disse Morales.
Todo dia 17 de maio, Cuba comemora o Dia do Camponês e o aniversário da assinatura da primeira Lei de Reforma Agrária, uma das medidas mais transcendentais adotadas pela Revolução em seu primeiro estágio.
De acordo com os registros históricos, essa lei permitiu que os cubanos se tornassem proprietários de terras que estavam nas mãos de empresas estrangeiras, principalmente dos Estados Unidos.
Recentemente, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, reconheceu os membros da organização camponesa com o título honorário de Herói do Trabalho e a Ordem de 17 de maio por sua trajetória excepcional na produção agrícola.
Este ano, a província de Sancti Spíritus, no centro da ilha, será o local central das atividades do Dia do Camponês.
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