Em uma nota publicada na sexta-feira no site da Presidência do Conselho de Ministros, Meloni enfatizou que nesta nação europeia “é uma prioridade para todas as instituições, em todos os níveis, lutar contra todas as formas de discriminação”.
Ela enfatizou que “a proteção e a defesa da dignidade de cada pessoa estão consagradas em nossa Constituição”, razão pela qual estão sendo desenvolvidas ações para prevenir e apoiar aqueles que, devido à sua orientação sexual, são vítimas de violência e intolerância, ações para as quais “nunca devemos voltar nossa atenção”.
Por sua vez, o presidente italiano, Sergio Mattarella, considerou que os princípios de igualdade e não discriminação são um requisito indispensável para o progresso de qualquer sociedade democrática e para a plena realização de cada ser humano.
Mattarella reconheceu que a Itália não está imune a episódios de homotransfobia, com “pessoas discriminadas, esmagadas pelo preconceito, muitas vezes levando a discursos de ódio inaceitáveis, agredidas verbal e fisicamente”.
“Não é possível aceitar a resignação à brutalidade”, disse o chefe de Estado em sua mensagem, publicada no site oficial da Presidência da República, na qual afirmou que “a violência dos julgamentos, dos quais muitos cidadãos são vítimas simplesmente por causa de sua orientação sexual, representa uma ofensa a toda a comunidade”.
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