O regresso do governante republicano Donald Trump e a guerra comercial através de tarifas obrigam esta nação a promover laços com Washington que preservem os milhares de empregos nas zonas francas e nas exportações, acrescentou o analista político Otto Guevara, citado pelo jornal La República.
A autoridade aludiu ao fato de qualquer governo da Costa Rica com poder após os resultados das eleições, se for liderado “por uma pessoa que não se alinha com Washington, é provável que haja tarifas”, acrescenta o especialista.
Para Guevara, o atual governo de Rodrigo Chaves não terá problemas, porque a Costa Rica “se posiciona como amiga e, portanto, sua administração terminará sem problemas neste assunto, como já vivenciam outras nações como México e Canadá”.
Uma pergunta obrigatória para os candidatos presidenciais evitarem represálias econômicas – avalia o analista – seria sobre “qual a sua posição em relação ao governo dos Estados Unidos e às políticas públicas desse país”.
A resposta a essa pergunta sobre a proximidade do futuro governo de San José com Washington – garantiu Guevara – definiria as tarifas para a Costa Rica no futuro.
Outra probabilidade calculada pelo especialista económico é que o governo Trump abandone a Organização Mundial do Comércio e se retire dos acordos de livre comércio, acrescentou La República.
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