No exército não há ninguém para poupar. Digo isso porque, quando são feitas propostas para nos atribuir tarefas diferentes das que realizamos, dá-se a impressão de que nossas tropas estão ociosas nas unidades militares e isso está longe da verdade, disse ele.
Durante um discurso por ocasião do 213º aniversário da instituição armada, ele garantiu que o exército participa em missões de segurança de acordo com a Constituição.
Sim, somos profissionais para levar a cabo a tarefa da defesa nacional, somos treinados para isso. O nosso armamento de base é a espingarda e o nosso armamento coletivo é variado, mas com grande poder de fogo”, acrescentou.
Digo isto para que se possa visualizar o efeito dos seus meios e para que depois não seja o soldado, o tenente ou o capitão a ser acusado e criticado”, advertiu.
O general rejeitou propostas de transferência de pessoal do exército para funções policiais.
Nesse caso, alertou, seria necessário definir o que deixaria de ser feito ou quantas unidades militares seriam eliminadas, com as respectivas consequências para a defesa nacional e civil.
Uma dessas propostas foi feita pelo pré-candidato do Partido Nacional, Jorge Gandini, que propõe a formação de militares nas forças policiais para patrulhar os bairros e as zonas mais afectadas pela criminalidade e pelo crime organizado.
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