A estação de televisão catariana Al Jazeera relatou pelo menos oito mortes desde a meia-noite no enclave costeiro, especialmente nas cidades de Rafah e Beit Hannon, sul e norte, respetivamente.
Ele destacou que continuam os combates violentos entre milicianos e soldados no campo de refugiados de Jabalia, um dos epicentros da atual campanha israelense.
A cidade está isolada, sem água e alimentos, e agora as pessoas presas lá estão sendo mortas pelo fogo israelense, observou o correspondente do canal de notícias.
O Exército, que lançou um ataque ao campo há duas semanas, considera-o um bastião do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
Por sua vez, a agência oficial de notícias Wafa noticiou a morte de três pessoas durante atentados bombistas contra uma casa na cidade de Beit Lahia, no norte do país.
Outro cidadão perdeu a vida num incidente semelhante na cidade de Khan Yunis, no sul do país, onde numerosos palestinos foram soterrados sob os escombros após a destruição de duas casas.
Em Rafah, ambulâncias e equipes de defesa civil recuperaram vários corpos após um ataque de um drone israelense, destacou Wafa.
Junto ao Jabalia, aquela cidade é alvo de uma operação em grande escala das Forças Armadas Israelenses (FDI).
Desde 6 de maio, mais de 800 mil pessoas fugiram para lá após o início do ataque militar, que começou nos bairros orientais daquela cidade, na fronteira com o Egito.
Meios de comunicação como o jornal The Times of Israel e o portal de notícias Ynet revelaram que os Estados Unidos deram luz verde à operação, após vários meses de rejeição devido à onda de críticas internacionais.
Segundo várias fontes, as FDI têm atualmente 10 brigadas estacionadas em Gaza, cinco delas em torno de Rafah, que segundo aquele país é o último reduto do Hamas.
lam/rob/ls