Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros congratulou-se com a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre a cessação imediata das operações militares israelitas na cidade de Rafah e a abertura da passagem terrestre.
A este respeito, insistiu na necessidade de assegurar que a ajuda humanitária chegue a todas as zonas de Gaza e de permitir a entrada de comités internacionais para investigar as práticas e violações de Telavive.
De acordo com a diplomacia libanesa, esta decisão do TIJ constitui uma oportunidade importante para pôr termo aos ataques e às políticas de deslocação de Israel e para iniciar uma via política séria e eficaz no sentido de uma solução justa e global para a questão palestiniana.
A este respeito, apelou à adesão às resoluções internacionais e à Iniciativa de Paz Árabe lançada na Cimeira de Beirute em 2002, que reforça a estabilidade e a segurança regionais.
Ao mesmo tempo, a instituição levantina apelou à comunidade internacional e às Nações Unidas para que intensificassem os seus esforços no sentido de pressionar Israel a cumprir as disposições pertinentes
O Tribunal Penal Internacional ordenou ontem ao Governo israelita que suspendesse o ataque militar a Rafah, a sul da Faixa de Gaza, e sublinhou que qualquer nova ação militar na zona conduzirá à destruição parcial ou total da região, em conformidade com a Convenção sobre o Genocídio.
A decisão foi tomada dias depois de o Tribunal Penal Internacional ter solicitado a emissão de mandados de captura contra o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e o Ministro da Segurança Yoav Galant.
ro/yma/glmv