Um relatório da Sociedade Italiana de Hospitais Territoriais Geriátricos (Sigot), publicado no sábado no sítio web da publicação especializada Superabile, assinala que muitos destes idosos correm o risco de incapacidade, o que exige acções para garantir a sua boa saúde.
A análise, apresentada no 38.º Congresso Nacional do Sigot, que decorreu esta semana no Hotel Ergife, em Roma, baseia-se nos dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat) e indica que, entre 2004 e 2024, a idade média da população italiana aumentou de 42,3 para 46,6 anos.
O número de pessoas com 65 anos aumentou nesse período em mais de 3 milhões de pessoas e cresceu 5,1 pontos percentuais, enquanto 7 milhões 439 mil têm pelo menos 75 anos, mais de metade do total, e a mortalidade diminuiu, com menos 661 mil mortes, elevando a esperança de vida neste país para 83,1 anos.
Sigot estima, com base nestes cálculos, que o envelhecimento da população será ainda mais acentuado nas próximas duas décadas e, em 2050, prevê-se que em Itália haja três vezes mais pessoas com mais de 65 anos do que jovens com menos de 15 anos, acrescenta a fonte.
ro/ort/glmv