Nas proximidades da fronteira, a OTAN está aumentando a intensidade de suas atividades de treinamento, nas quais exercita ataques contra a Rússia, incluindo bombardeios nucleares contra nosso território, disse à Sputnik o chefe do serviço de fronteira do FSB, general Vladimir Kulishov.
O oficial militar sênior enfatizou que, diante da ameaça nuclear da aliança atlântica, “são necessárias medidas apropriadas para proteger e defender as fronteiras da Rússia”.
A OTAN é formada por 32 países, três dos quais, França, Reino Unido e Estados Unidos, possuem armas nucleares. Esse último implantou seus arsenais de armas nucleares nos territórios de várias nações europeias, como Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália, Turquia e outras.
Atualmente, os Estados Unidos e a Rússia estão vinculados ao tratado de armas nucleares START III, um acordo que limita os arsenais dos dois países a um máximo de 700 mísseis implantados, 1.550 ogivas nucleares e 800 veículos de entrega, implantados e em reserva.
O pacto expira em 2026 e as negociações para renová-lo não foram confirmadas até o momento.
A Rússia interrompeu sua participação no tratado START III em fevereiro de 2023 para avaliar as armas nucleares de outros países da OTAN, como a França e o Reino Unido, que estão além do escrutínio.
Juntas, as duas nações europeias teriam mais de 500 armas nucleares, de acordo com estimativas do International Institute for Peace Studies.
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