As atuais mudanças devem garantir a afetação de recursos para resolver os problemas nacionais, incluindo a redução das desigualdades sociais e económicas, bem como para resolver os desafios do desenvolvimento socioeconómico regional, refletem os documentos publicados no site oficial da pasta.
Outro objetivo importante do novo sistema fiscal é criar condições estáveis para projetos de investimento, refere a nota do ministério, acrescentando que é também importante definir fontes de financiamento sustentáveis para os próximos seis anos e, possivelmente, a mais longo prazo.
Tendo em conta as recomendações da Duma Estatal (Câmara Baixa do Parlamento Russo), que foram transmitidas ao governo, as alterações fiscais devem ser aprovadas durante a sessão da primavera para que as alterações na tributação entrem em vigor a partir de 1 de janeiro de 2025, a entidade explicada.
O Ministério das Finanças propôs também alterações ao imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e garantiu que mesmo com uma escala progressiva, o sistema fiscal será capaz de manter a competitividade e evitar a fuga de talentos para países vizinhos sem cargas fiscais excessivas para os contribuintes.
A agência especificou que, por exemplo, dependendo do nível de rendimento, é aplicado um imposto sobre o rendimento pessoal de 13% em Belarus; na Arménia é de 20 por cento e no Azerbaijão, de 14 por cento.
Noutros países amigos, como a China, o Irã e a Turquia, existem escalas fiscais mais complexas, com taxas máximas significativamente superiores às propostas para a Rússia, variando entre 30 e 45 por cento.
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