O Ministério das Relações Exteriores disse em uma declaração emitida na noite passada que essa decisão, que é infundada e baseada em critérios políticos espúrios, constitui um ato hostil e uma violação flagrante do direito internacional.
Enfatizou que a ilha, ao longo de sua história, “tem sido um exemplo de solidariedade, colaboração e luta pela paz”.
“Seu compromisso com a luta contra o terrorismo é inquestionável”, observou ele, e destacou o reconhecimento da comunidade internacional, em várias ocasiões, por oferecer esse refúgio às vítimas do terrorismo e sua colaboração ativa na luta contra esse flagelo em diferentes regiões do mundo.
A República Bolivariana denunciou que a inclusão de Cuba nessa lista responde unicamente aos interesses políticos da administração norte-americana, que está determinada a manter o bloqueio econômico, comercial e financeiro e a sufocar o povo cubano.
Enfatizou que essa medida “não é apenas injusta e arbitrária, mas também prejudica a cooperação internacional na luta contra o terrorismo”.
O governo bolivariano exigiu que seu homólogo norte-americano “retire imediatamente Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo e ponha fim à sua política hostil”.
Pedimos à comunidade internacional que condene essa decisão e defenda o princípio de não interferência nos assuntos internos dos Estados, enfatizou.
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