Os fogos de artifício iluminaram grande parte da cidade até as primeiras horas da manhã, com uma concentração de torcedores do Real Madrid em torno da Fuente de Cibeles, o local habitual para as comemorações dos sucessos da “casa blanca”.
Devido ao inegável cansaço dos jogadores e à viagem de volta de Londres, onde venceram o Borussia Dortmund por 2 a 0 em Wembley, as atividades oficiais para comemorar as vitórias foram adiadas para as 18 horas locais.
Depois que mais de 100.000 pessoas se reuniram em Cibeles até algumas horas atrás, espera-se que neste domingo todos os recordes sejam quebrados para comemorar a conquista da décima quinta coroa.
“Óculos escuros, um charuto Havana e dançar com nossos torcedores”, disse um eufórico Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid.
A equipe sairá do Estádio Santiago Bernabeu em direção à Catedral de Almudena, depois visitará a Comunidade de Madri, em plena Puerta del Sol, onde será recebida pela presidente regional, Isabel Diaz Ayuso.
Os jogadores e a diretoria, liderados pelo presidente, Florentino Pérez, seguirão para o Palacio de Cibeles, onde se encontrarão com o prefeito da cidade, José Luis Martínez Almeida.
Por volta das 20h15, o palco será a Fonte de Cibeles, onde o capitão da equipe, Nacho Fernández, colocará o cachecol do Real Madrid na escultura da deusa Cibeles. Discursos curtos, música e dança enfeitarão o evento.
A cerimônia de encerramento será encerrada com o retorno ao Bernabéu, onde, por volta das 22 horas locais, começarão as homenagens aos jogadores e ao técnico Ancelotti, juntamente com toda a sua comissão técnica.
Espera-se que, mais uma vez, seja prestada uma homenagem especial ao alemão Toni Kroos, que ontem jogou sua última partida com a equipe, depois de anunciar sua aposentadoria definitiva do esporte ativo.
Entre os destaques, o brasileiro Vinicius Junior está parecendo mais do que nunca um candidato à Bola de Ouro deste ano. Além de sua temporada espetacular na LaLiga espanhola, ele contribuiu com um gol crucial ontem, seu segundo em duas finais da Liga dos Campeões (o anterior contra o Liverpool em 2022).
Sem as defesas do goleiro ucraniano Andry Lunin, cruciais na vitória nas quartas de final contra o Manchester City; do revulsivo Joselu Mato (autor de dois gols de ouro contra o Bayern de Munique nas semifinais), ou de Kroos e seu sensacional passe para Vinicius, a história seria diferente.
Além disso, o papel do lateral-direito Dani Carvajal, uma cabeçada após um escanteio de Kroos, o primeiro gol da final contra o Borussia Dortmund.
Carvajal foi o melhor jogador da partida, juntamente com outro espanhol, Nacho Fernández, e o croata Luka Modric, com seis jogos na Liga dos Campeões.
Além disso, o trabalho defensivo de Nacho, do alemão Antonio Rudiger, do lateral francês Ferland Mendy e de Carvajal.
“Não conseguimos vencer apenas por causa da qualidade, mas por causa do esforço e do sacrifício em um espírito coletivo de equipe. Esse é o nosso segredo”, disse Ancelotti.
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