Da Costa, que abordou a questão na abertura da 3ª Conferência Internacional sobre Direito Ambiental e Climático em Luanda, disse que está em andamento um trabalho para criar um sistema de certificação de crédito de carbono e desenvolver projetos de redução de emissões.
Também estão sendo feitos progressos no fortalecimento das capacidades institucionais e no desenvolvimento do capital humano, explicou ele, acrescentando que o país tem o capital natural para contribuir significativamente com o Mercado de Carbono, pois possui 47 grandes bacias hidrográficas.
Continuaremos a nos esforçar para que Angola se beneficie e use os recursos financeiros para dar continuidade ao desenvolvimento inclusivo e sustentável, integrando a juventude, as comunidades e o papel crucial da liderança feminina na preservação da biodiversidade, disse ela.
Ele enfatizou que “os créditos de carbono têm valor de mercado e podem ajudar o setor empresarial a diversificar, gerenciar seus negócios criando provedores de serviços e abordagens de desenvolvimento integrado projetadas para compensar o impacto das emissões”.
Ele disse que isso pode contribuir para desacelerar a mudança climática, promover a tecnologia e a inovação e melhorar os registros de dados, além de criar novas profissões e tornar as pessoas mais responsáveis por salvar o planeta.
Da Costa comentou que Angola está trabalhando nessa linha como parte do compromisso assumido com o Acordo de Paris e endossado na Estratégia Nacional de Mudanças Climáticas 2022-2035, da qual derivam outros instrumentos de trabalho, como o Plano Nacional de Emissões e o Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas.
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