Durante a campanha presidencial e nos dias que se seguiram, o presidente reeleito falou de seu objetivo de buscar a decolagem econômica do país, mas sem deixar claro em que consiste seu projeto, especialmente quando o governo não tem disponibilidade financeira para manter uma política de subsídios e o investimento estrangeiro direto é o mais baixo da região, por exemplo.
Ao assumir seu novo mandato, Bukele falou sobre a prioridade econômica, mas sem dar detalhes sobre o plano que pretende implementar para melhorá-la, embora tenha alertado seus compatriotas a estarem preparados para defender suas iniciativas que podem conter ajustes e ações que ele descreveu como “remédio amargo”.
Escobar considerou que a divulgação do plano econômico que o governo implementará daria aos cidadãos certeza sobre as medidas a serem tomadas, especialmente quando setores importantes da população estão ameaçados pela fome e pelo alto custo dos alimentos.
“Saber o que o governo vai fazer em relação à economia, se vai aumentar os impostos, se vai criar novos impostos, se vai aumentar os subsídios, em outras palavras, o que vai fazer, por isso a questão do plano é importante”, disse.
Ele garantiu que o governo não tem muita disponibilidade para manter uma política de subsídios ou expandi-la, bem como para fazer a economia crescer e trazer prosperidade para a população.
Até o momento, o governo identificou a economia como seu principal desafio, mas os setores populares temem até que ponto ele poderá tomar o “remédio amargo”, uma referência a possíveis ajustes, durante seu segundo mandato.
As pesquisas divulgadas nos últimos meses indicam que a economia ultrapassou a segurança como a principal preocupação da população, de acordo com as pesquisas.
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