O Secretário de Estado da Memória Democrática da Espanha, Fernando Martínez, revelou que, para marcar o 75º aniversário do grupo criado por intelectuais mexicanos e espanhóis exilados, uma placa será colocada em 13 de junho.
Martínez afirmou que o governo busca destacar lugares emblemáticos relacionados à memória democrática do país ibérico.
Isso inclui, por exemplo, o campo de concentração em Algiers-sur-Mer, na França, o túmulo do poeta Antonio Machado, em Collioure, e o túmulo do ex-presidente republicano Manuel Azaña, em Montauban.
Além disso, o jardim dos combatentes da Nona, em Paris, em memória dos republicanos espanhóis que entraram na cidade para libertá-la da ocupação nazista.
Além disso, outros locais de memória democrática estão sendo documentados e investigados, alguns deles declarados oficialmente e outros em processo, explicou o Secretário de Estado.
De acordo com a Lei da Memória Democrática, a identificação de locais com um passado associado à história da Espanha é considerada relevante devido a seus vínculos com a repressão, o franquismo, a Guerra Civil, o exílio forçado ou o golpe de Estado de 1936.
Embora haja um consenso geral sobre a necessidade dessa legislação, o partido de extrema direita Vox a repudia e defende a ditadura de Franco no país.
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