Segundo a diretora do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, Filomena Vaz Velho, a embarcação passou quase um ano na África do Sul, onde se trabalhou numa falha detetada nos guinchos que seguram as sondas científicas, mas deve iniciar em breve as suas funções com um cruzeiro para calibrar os meios técnicos.
Orçado em cerca de 80 milhões de dólares, é um navio de investigação pesqueira e oceanográfica com capacidade para monitorizar os recursos pesqueiros, investigar ecossistemas e efetuar levantamentos hidrográficos e geológicos, segundo a agência noticiosa angolana.
O Baía Farta possui ainda condições técnicas para pesquisar a presença de microplásticos, uma sala de acústica, quatro laboratórios, um ginásio, camarotes duplos, uma cozinha, uma área de serviço com 15 monitores de controlo, entre outros recursos.
Tem capacidade para 51 pessoas a bordo, entre tripulantes (29) e cientistas (22), e uma autonomia de 29 dias no mar.
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