Nesta segunda-feira, durante um ato comemorativo na capital, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, destacou esse fato como um marco histórico de luta e reconhecimento dos direitos das mulheres à participação política na vida democrática do Equador.
“Graças à determinação, coragem e paixão de Matilde Hidalgo para alcançar seus objetivos em uma época em que as mulheres eram excluídas de muitos aspectos da sociedade”, disse ela.
Atamaint destacou que, embora Hidalgo tenha exercido o sufrágio em 10 de maio de 1924, foi em 9 de junho daquele ano que o Conselho de Estado determinou que as mulheres equatorianas tinham o direito de se registrar, eleger e ser eleitas.
O evento contou com a presença da ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, que fez um relato sobre a participação das mulheres na política e agradeceu “às Matildas da história” porque, dessa forma, a região constitui um ponto de referência para os direitos de participação.
A ministra equatoriana da Mulher e dos Direitos Humanos, Arianna Tanca, destacou o fato de que as mulheres agora podem votar como a materialização da democracia igualitária.
Rosalía Arteaga, a primeira e única mulher presidente do Equador, embora não tenha sido eleita pelo voto popular, convidou os presentes a repensar outros direitos que são negados às mulheres diariamente, como a igualdade salarial e também a constante violência de gênero.
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