Estes são: Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, Honduras, Ilhas Falkland, México, Panamá, Paraguai, Peru, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela.
De acordo com um novo relatório de alerta epidemiológico, o vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) A(H5N1) que circula atualmente na região pertence a um genótipo da GAAP, produto de uma recombinação que ocorreu em aves selvagens na Europa e de estirpes de baixa patogenicidade em aves selvagens e domésticas durante a sua propagação global.
Este novo genótipo propagou-se rapidamente da Europa para a América do Norte, África e Ásia Ocidental através das rotas migratórias das aves aquáticas.
Após a deteção do vírus da gripe A (H5N1) nas Américas em 2021, este foi detectado em todo o continente).
Durante este período, foram comunicados 457 surtos de GAAP A(H5N1) em mamíferos na Argentina, no Brasil, no Canadá, no Chile, nos Estados Unidos, no México, no Peru e no Uruguai.
Entre janeiro e meados de maio de 2024, seis países da região das Américas identificaram 210 surtos de gripe aviária em aves e 78 surtos em mamíferos.
De acordo com o estudo, foram registadas seis infeções humanas causadas pela gripe aviária A (H5N1) desde 2022 nas Américas: quatro nos Estados Unidos, uma no Equador e uma no Chile.
Embora afectem maioritariamente os animais, os surtos de gripe aviária representam riscos contínuos para a saúde pública.
Os casos esporádicos detectados do vírus em seres humanos estão principalmente associados ao contacto direto com animais infectados e ambientes contaminados.
Os dados actuais indicam que o vírus não parece ser facilmente transmitido de pessoa para pessoa, mas a vigilância deve ser reforçada para detetar eventuais alterações desta situação, afirmaram os peritos.
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