Na quarta-feira, os aspectos relacionados com a estabilidade laboral receberam luz verde com base na manutenção do contrato por tempo indeterminado, registraram-se progressos no chamado trabalho familiar e proteção empresarial e foi reconhecido o trabalho de cuidado, elevando o total para 42 artigos aprovados, conforme relatado pela Ministra do Trabalho Gloria Ramírez.
Uma das principais modificações propostas por esta reforma refere-se à demissão por justa causa e seu procedimento.
Segundo o documento, as empresas ou empregadores devem cumprir determinados requisitos para evitarem entrar num processo de compensação financeira pela cessação injustificada do contrato de trabalho.
Também busca aplicar alterações significativas nos contratos de prestação de serviços no país.
Para tanto, fica estabelecido que este tipo de contrato, nem qualquer outro de natureza civil ou comercial, não poderá ser celebrado para o exercício de atividades permanentes e subordinadas em empresas privadas.
Esta medida, segundo explicações do Ministério do Trabalho, procura formalizar desde o início as relações laborais para garantir que os trabalhadores recebam todos os benefícios legais correspondentes.
Outro aspecto relevante da iniciativa é a inclusão de contribuições para o sistema de segurança social, cujo objetivo é garantir que as empresas reconheçam e respeitem as relações contratuais e assim evitem o abuso da figura do contrato de prestação de serviços para fugir às obrigações laborais.
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