“A França está se envolvendo cada vez mais profundamente no conflito armado na Ucrânia, mudando sistematicamente qualquer noção de assistência para minar a situação e aumentando a probabilidade de um confronto direto com nosso país”, disse o diplomata aos repórteres.

Alertou que esse comportamento poderia ter “consequências imprevisíveis para a segurança não apenas na Europa, mas também no mundo”.

No início deste mês, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que Paris entregará caças Mirage 2000-5 a Kiev e está disposta a treinar 4.500 militares ucranianos.

Em maio, em uma entrevista ao The Economist, Macron não descartou a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia se receber uma solicitação de Kiev e se a Rússia romper a linha de frente.

Moscou, por sua vez, alertou que todos os militares franceses em território ucraniano, tanto os treinadores quanto os mercenários, serão alvos legítimos das Forças Armadas russas.

Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte, de acordo com o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.

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