Em entrevista ao semanário El Popular, o diplomata negou a campanha que Washington está promovendo em vários cenários, especialmente nas redes sociais, para retratar o governo cubano como um fracasso e tentar esconder as consequências de sua política de cerco.
Bloqueados, fizemos muitas coisas internamente e para o benefício de outros, temos um sistema de saúde que é reconhecido mundialmente, disse Popa.
Ele disse que, desde 1961, Havana tem enviado várias brigadas médicas para ajudar outros povos.
Parte dessa política baseada em princípios é a Operação Milagre, por meio da qual muitas pessoas recuperaram a visão em outras partes do mundo.
A esse respeito, ele mencionou a presença, há quase 17 anos, de um contingente de especialistas de seu país que prestam serviços no Uruguai no Hospital Oftalmológico José Martí, com milhares de operações oftalmológicas em seu currículo.
Se somos um Estado fracassado, como poderíamos ajudar outros países em batalhas como o Ebola ou a Covid-19, perguntou ele.
Ele acrescentou que o mesmo acontece com as vacinas que os especialistas cubanos desenvolveram contra o coronavírus e um medicamento para prevenir a amputação do pé diabético, entre outros avanços científicos para o benefício da saúde internacional.
Zulan Popa observou que a ilha cercada pela maior potência do mundo foi o primeiro país a prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho. Esse é um conhecimento que Cuba compartilha, enfatizou.
Há um ultraje contra o povo cubano. Durante a pandemia, os Estados Unidos proibiram Cuba de comprar ventiladores pulmonares e oxigênio para tratar seus pacientes, acrescentou.
Esse é um ato de guerra e genocídio contra o povo cubano, disse ele.
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