De acordo com o comunicado da OMM, um dos destaques do Conselho Executivo, realizado em Genebra de 10 a 14 de junho, foi a adoção de um roteiro para a iniciativa Alertas Rápidos para Todos, que delineia a visão e as acções para melhorar a entrega e a utilização de sistemas de alerta precoce multi-perigo.
O roteiro abrange o período de 2024 a 2027, com datas pormenorizadas, resultados e responsabilidades definidos, em conformidade com a data-limite estabelecida pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
Os sistemas de alerta precoce ajudam a reduzir as mortes, as perdas e os danos resultantes de fenómenos meteorológicos, hídricos ou climáticos perigosos.
Mas os peritos alertam para o facto de continuarem a existir grandes lacunas, especialmente nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países menos desenvolvidos.
Cerca de 70% de todas as mortes causadas por catástrofes relacionadas com o clima ocorreram nos 46 países mais pobres nos últimos 50 anos.
O roteiro identifica perigos prioritários, incluindo: inundações repentinas e inundações fluviais, ciclones tropicais, tempestades extratropicais, ondas de calor e de frio, trovoadas, secas e perigos relacionados com a criosfera, tais como explosões de lagos glaciares.
Também menciona riscos ambientais como incêndios florestais, tempestades de areia e poeira, tsunamis, deslizamentos de terras e atividade vulcânica.
A iniciativa “Alerta Rápido para Todos” foi lançada num grupo inicial de 30 países e está agora a ser alargada a outros para responder à procura e às necessidades.
O Conselho adoptou igualmente um plano de execução para a monitorização global dos gases com efeito de estufa e uma ação reforçada na criosfera.
Além disso, adoptou um Plano de Ação para a Juventude, destinado a promover a participação dos jovens na comunidade hidrometeorológica, em conformidade com a Estratégia das Nações Unidas para a Juventude.
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