Como nas semanas anteriores, membros da Federação dos Professores Universitários (Conadu), da Conadu Histórica, da Confederação dos Trabalhadores da Educação (Ctera) e de outras organizações iniciarão amanhã um protesto de três dias, que incluirá uma manifestação em frente ao Palácio Pizzurno, sede da secretaria do setor nesta capital.
Os profissionais denunciarão a falta de resposta do executivo e uma perda de poder de compra de mais de 40%.
Sem salários decentes e com 60% dos professores abaixo da linha da pobreza, nenhuma universidade pública é possível, diz uma declaração conjunta.
O conflito universitário nacional continua aberto devido à decisão do governo de aumentar apenas 10% do orçamento da universidade, correspondente aos custos operacionais, e congelar os 90% restantes, que incluem os salários daqueles que trabalham, acrescenta o texto.
Por outro lado, a Frente descreveu a última greve como positiva e destacou o apoio da sociedade.
Também culpou a Ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, pela falta de atenção ao setor e pelas irregularidades na distribuição de alimentos destinados aos refeitórios populares.
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