As autoridades governamentais do território informaram na véspera que já registraram oito pessoas com Mpox em três zonas sanitárias: Nyiragongo (cinco), Goma (duas) e Karisimbi (uma).
Numa região com elevada concentração de pessoas deslocadas e más condições de vida e acesso aos serviços de saúde, o Governo teme uma rápida propagação, informou a Rádio Okapi.
Neste sentido, iniciaram campanhas de divulgação sobre os comportamentos a seguir para evitar o contágio e as medidas de saúde que a população deve tomar.
De janeiro a 20 de junho, a RDC registrou 410 mortes devido à varíola e oito mil casos da doença, segundo o diretor do Programa Nacional de Combate à Mpox.
A doença está presente em quase todas as províncias do país, disse o especialista, que depositou esperanças na próxima vacinação que será realizada, com base na aprovação de duas vacinas pelo Ministério da Saúde.
O diretor do programa pediu à população que mantenha a calma e evite comer animais encontrados mortos, inclusive domésticos.
Ele também aconselhou visitar o médico em caso de erupções cutâneas.
A RDC está atualmente entre os países mais afetados pela Mpox, registrando 14.600 casos e 654 mortes no ano passado, números que poderão ser superados se a atual taxa de infecções e mortes continuar.
O país também fez soar o alarme entre os especialistas internacionais, na sequência da observação pela primeira vez da transmissão sexual da doença, o que agrava a situação quanto à sua propagação.
A varíola dos macacos é uma doença viral rara que afeta principalmente primatas, mas também pode afetar humanos. Causa erupção cutânea com pústulas e feridas, além de febre e fadiga.
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