Na sua carta semanal, o presidente destacou como, embora os Ministros e Vice-Ministros que compõem o Gabinete sejam de partidos diferentes, espera-se que sirvam o povo como um todo, implementando um programa de ação comum.
Isto proporciona, destacou ele, uma base sólida para maior estabilidade, coerência e foco na implementação de programas de desenvolvimento.
Esta é a primeira vez na história da África do Sul que uma gama tão ampla de partidos, de todo o espectro político, constituirá um governo, lembrou.
Desta forma, acrescentou, ao confiar-nos o mandato de formar um governo que sirva a todos, o povo sul-africano tem a expectativa legítima de que a sétima administração inicie o seu trabalho o mais rapidamente possível.
Como líderes políticos, sublinhou o Presidente, devemos demonstrar que somos dignos da confiança que os nossos cidadãos depositaram neste governo.
Agora, afirmou, num espírito de parceria e colaboração, o novo governo trabalhará em conjunto com outras partes para convocar um Diálogo Nacional.
Convidará grupos da sociedade civil, trabalhadores, empresas e outras partes interessadas a trabalharem em conjunto para enfrentar os desafios críticos que a nação enfrenta.
“Estamos determinados a que os princípios e o programa que sustentam o Governo de Unidade Nacional se estendam para além das instituições do Estado”, acrescentou Ramaphosa.
Desta forma, sublinhou, esta é uma oportunidade para todos os sul-africanos trabalharem juntos mais estreitamente e com maior propósito “para garantir que construímos uma África do Sul para todos”.
O GUN, explicou ele, dará prioridade ao “crescimento económico rápido, inclusivo e sustentável, e à criação de uma sociedade mais justa, combatendo a pobreza e a desigualdade”.
Nesse sentido, dará continuidade às reformas económicas que estão em curso em indústrias-chave como a electricidade, as telecomunicações, a água e os transportes.
Além disso, a nova administração aproveitará os progressos já alcançados na procura de um maior investimento em infra-estruturas e de um melhor ambiente para os negócios.
No texto, Ramaphosa acrescentou que o GUN salvaguardará os direitos dos trabalhadores e garantirá que haja protecção social adequada para os pobres e vulneráveis, e investirá na educação e nos cuidados de saúde de qualidade.
Outro dos objectivos prioritários, segundo o Presidente, é desenvolver a capacidade do Estado, combater a criminalidade e a corrupção e reforçar a coesão social.
Na sua carta, Ramaphosa garantiu que será prosseguida uma política externa “baseada nos direitos humanos, na solidariedade e na paz”.
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