Através de um comunicado, a AAJ instou o governo norte-americano a eliminar este cerco e todas as medidas coercitivas unilaterais, que violam as normas internacionais e os direitos humanos.
Além disso, expressou a necessidade urgente e imediata de retirar Cuba dessa lista, que considerou contrária aos princípios fundamentais e às normas imperativas do direito.
A AAJ denuncia esta acção hostil e exige a retirada total e imediata da designação de Cuba como país promotor do terrorismo. Mais uma vez, esta ação unilateral viola a Carta das Nações Unidas (ONU), cujos preceitos incluem “o respeito pelo princípio da igualdade e da autodeterminação dos povos”, afirma o texto.
Também não cumpre as resoluções da Assembleia Geral da ONU que, com a aprovação de maiorias esmagadoras, apelam ao fim do bloqueio. A lista é contrária ao Pacto sobre os Direitos Civis e Políticos e os Direitos Económicos, Sociais e Culturais, acrescenta.
A AAJ considera que “esta decisão arbitrária visa manter em vigor e intensificar a aplicação do cerco injusto e desumano, bem como das medidas coercivas, para privar o povo cubano do seu direito à autodeterminação, dos seus direitos políticos, civis, econômicos” e direitos sociais, culturais e de desenvolvimento”.
O bloqueio e outras ações causam graves danos à economia da ilha em todos os seus aspectos, incluindo infra-estruturas, indústria, fontes de energia, finanças e agricultura. Tem consequências terríveis para a população que sofre em termos de saúde, alimentação e outras necessidades básicas, salienta.
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