A plataforma informativa espanhola defende que a corrupção e a pobreza são elementos fundamentais a ter em conta no panorama atual.
De acordo com os economistas Thomas Piketty e Emmanuel Saez, 80 porcento do crescimento da riqueza entre 1980 e 2005 foi para os bolsos dos 1 porcento mais ricos.
Estima-se que, em 2030, 60 por cento da população mundial viverá em cidades.
Acrescentou que, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o custo dos subornos anuais é de cerca de dois por cento do produto interno bruto mundial, ou seja, cerca de 1,56 triliões de dólares (um trilião equivale a um trilião de dólares).
Em 1998, os executivos da indústria petrolífera afirmaram que, na década seguinte, o preço médio do barril seria de 10 dólares.
Na realidade, era de 44,9 dólares, pelo que prever o futuro não é uma ciência exacta e muitas pessoas falham, mesmo (ou especialmente) os especialistas.
Observam que em 1999, um dos melhores anos da história do mercado bolsista, mais de metade das acções do S&P500 (o principal índice de Wall Street) estavam no vermelho.
Duas empresas, a Microsoft e a Cisco, foram responsáveis por um quinto dos ganhos de todo o índice.
Segundo o historiador Frederick Lewis Allen, entre 1929 e 1932, após o Crash de 29, o total de dinheiro pago em salários nos Estados Unidos caiu 60 porcento.
Segundo o The Economist, a esperança média de vida de uma empresa cotada na bolsa passou de 65 anos na década de 1920 para menos de 10 anos na década de 1990.
Além disso, se tivermos em conta apenas estes factos, podemos apontar não só para um presente geralmente deprimido, mas também para um futuro de dificuldades, afirmam alguns economistas que tiveram acesso ao artigo.
rgh/rfc/glmv