Os deputados qualificaram como falta de bom senso e não conforme com a realidade moderna o facto de o Departamento de Estado dos Estados Unidos manter Cuba nesta lista, destacou esta terça-feira a agência de notícias TASS.
A Duma Estatal especificou que o documento aprovado pelos deputados russos será enviado à ONU e a diversas organizações parlamentares internacionais. Da mesma forma, o texto afirma que o órgão legislativo considera que Cuba cumpre fielmente as suas obrigações internacionais e contribui para a busca de soluções políticas, incluindo a do conflito armado na Colômbia como Estado garante.
“A inclusão de Cuba na referida lista foi um ato contrário aos interesses do processo de negociação colombiano, e nada tem a ver com os esforços internacionais de combate ao terrorismo, seus patrocinadores, e nada mais é do que uma expressão do cinismo politicamente motivado de Washington, acrescenta. Da mesma forma, é uma continuação do bloqueio ilegal e desumano da Ilha da Liberdade, uma política de sanções que visa garantir a proibição de todas as transações financeiras de Havana, afirma o comunicado.
Os deputados da Duma de Estado consideram que a pressão dos Estados Unidos sobre Cuba é um exemplo flagrante de ingerência nos assuntos internos de um Estado soberano, de conduta injusta nas relações interestatais através de medidas restritivas.
Também rejeitam veementemente tais medidas unilaterais contra Havana, considerando qualquer elemento de pressão sobre o Governo cubano e os cidadãos desse país absolutamente injustificado e inaceitável.
As restrições dos EUA têm um impacto destrutivo no processo de plena integração de Havana na arquitetura financeira e econômica global e limitam os direitos dos cidadãos cubanos a uma vida digna, recorda a declaração.
Por último, os deputados russos partem do facto de que a retirada imediata da República de Cuba desta lista contribuirá para a construção de um mundo multipolar baseado no equilíbrio de interesses, nos princípios da igualdade e da justiça.
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