Nas suas palavras na instituição, localizada em Luanda, o vencedor do Prêmio Nobel da Paz (1996) destacou que o país africano deu exemplo e lições a outras nações que atualmente enfrentam situações semelhantes.
Perante um público constituído por personalidades da cultura angolana, acadêmicos, historiadores, membros do corpo diplomático acreditado no país, funcionários da chancelaria, jornalistas e estudantes do centro, abordou a trajetória histórica e os desafios que Timor Leste tem enfrentou.
A conferência, intitulada Timor-Leste, a região e o mundo, aprofundou questões como a luta pela independência, os desafios econômicos e sociais e as ações implementadas no caminho para uma governação democrática e inclusiva.
O ministro angolano dos Negócios Estrangeiros, Téte António, e o diretor-geral da Academia, José Marcos Barrica, acompanharam o dignitário durante uma visita à instituição.
Esta terça-feira, António recebeu também o seu homólogo timorense, Bendito dos Santos Freitas, com quem discutiu aspectos da cooperação bilateral.
O Presidente timorense chegou domingo a Luanda em visita de Estado e durante a sua estadia na capital conversou com o Presidente, João Lourenço, e testemunhou a assinatura de três acordos de cooperação.
Na véspera, visitou também o Memorial António Agostinho Neto e prestou homenagem ao Herói Nacional de Angola, que foi o primeiro presidente do país.
Na tarde de segunda-feira protagonizou uma sessão extraordinária da Assembleia Nacional, perante a qual fez um discurso sobre as relações entre os dois países e a situação atual em Timor-Leste.
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