De acordo com a Rádio Tamazuj, do Sudão do Sul, os acordos incluem uma declaração de intenções e vários protocolos sobre acesso humanitário, construção de confiança, segurança, conflito comunitário e cessar-fogo permanente.
As atuais negociações de paz estão ocorrendo em Nairóbi, capital do Quênia, e o consenso inclui governança inclusiva e responsabilidades pelas funções executivas, legislativa, segurança, processos constitucionais, reformas judiciais e gestão de eleições.
As tão esperadas eleições do Sudão do Sul estão programadas para dezembro e qualquer atraso adicional pode ser perigoso para a estabilidade interna do país.
Após vários anos de guerra civil, os líderes políticos assinaram um acordo de paz em 2018 e, em agosto de 2022, foi acordado estender o período de transição até fevereiro de 2025, de modo que as eleições devem ser realizadas em dezembro deste ano, após vários atrasos.
O Sudão do Sul, um país no nordeste da África, tem apenas 13 anos de independência depois de se separar de seu vizinho do norte, o Sudão, em 9 de julho de 2011.
A autodeterminação alcançada após um referendo histórico tornou o país um estado soberano, mas também precipitou sua divisão política, que exibiu uma profunda rivalidade étnica que agora pode ressurgir nas urnas.
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