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China suspende consultas com os EUA sobre controle de armas

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Beijing, 17 jul (Prensa Latina) A China decidiu suspender as negociações com os Estados Unidos sobre controle de armas e não proliferação devido às contínuas vendas de armas americanas a Taiwan, informou hoje o Ministério das Relações Exteriores.

O porta-voz Lin Jian destacou que Washington ignorou repetidamente a firme oposição de Beijing ao fornecimento de armas à ilha meridional do gigante asiático.

Além disso, acusou o país norte-americano de adotar “uma série de ações que prejudicam gravemente os interesses fundamentais da China e minam a confiança política entre as duas nações”.

Segundo o porta-voz, estas ações deterioraram o ambiente político necessário para continuar as consultas bilaterais sobre esta questão.

Apesar da suspensão, a China manifestou a sua vontade de manter a comunicação com os Estados Unidos sobre questões internacionais de controle de armas, “desde que seja baseada no respeito mútuo, na coexistência pacífica e na cooperação mutuamente benéfica”, acrescentou o porta-voz.

Lin Jian apelou a Washington para que respeite os interesses fundamentais de Beijing e crie as condições necessárias para um diálogo e intercâmbio eficazes entre as duas nações.

A China anunciou na semana passada contramedidas contra seis empresas militares dos EUA e cinco altos executivos ligados à venda de armas a Taiwan.

Segundo comunicado do Itamaraty, o país decidiu congelar os bens móveis, imóveis e outros bens do território nacional das Indústrias Anduril, Sistemas Táticos Marítimos, Palantir Defesa, AEVEX Aeroespacial, LKD Aeroespacial e Apex Technology.

Estas sanções somam-se às já impostas em janeiro passado a cinco outras empresas norte-americanas do sector do armamento, pela mesma razão.

A retaliação ocorreu depois de Washington ter anunciado uma nova venda de armas à ilha, “o que constitui uma grave violação do princípio de Uma Só China e dos três comunicados conjuntos China-Estados Unidos”, denunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do gigante asiático.

Para Beijing, esta posição de Washington representa uma grave interferência nos assuntos internos e graves danos à soberania e integridade territorial da China.

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