O evento, realizado no Centro Cultural localizado na antiga casa do primeiro presidente de Angola e Herói Nacional, António Agostinho Neto, foi também um espaço para reafirmar a solidariedade com o povo da Palestina, cujo embaixador, Jubrael George Bishara Shomali, estava presente.
O dia proporcionou uma visão geral da história recente da Nicarágua, desde as lutas de Augusto C. Sandino contra a invasão dos EUA e pela emancipação popular, até o confronto com a ditadura de Somoza e o triunfo da Revolução Popular Sandinista em 19 de julho de 1979.
A embaixadora da Nicarágua, Darling Ríos, agradeceu aos presentes e enfatizou que o processo nicaraguense está vivo e em evolução, imerso no trabalho para garantir os direitos humanos dos cidadãos, como o acesso à educação e à saúde gratuitas e de qualidade.
Ela se referiu às conquistas em termos de igualdade de oportunidades, empoderamento das mulheres e sua participação em todas as esferas, política, econômica e socialmente.
Em uma conversa com os jovens presentes no auditório, discutiu como a Revolução Popular Sandinista adotou as ideias e o programa histórico de Sandino e como está enfrentando as tentativas de interferência e as manobras de desestabilização.
“Um povo que não é dono de sua história, que não é dono de sua pátria, um povo que não decide sobre suas prioridades, direitos e necessidades legítimas, não é um povo que pode viver com dignidade”, disse ele sobre a determinação da Nicarágua em defender sua soberania e o direito de escolher seu destino.
Agradeceu às autoridades angolanas pelas boas relações e participação, bem como à direção do Centro Cultural António Agostinho Neto e ao projeto artístico-cultural Atelié D’Artes Lucegomono, que sediou a reunião e proporcionou um dia de poesia e música angolana e nicaraguense.
Representantes da embaixada cubana em Angola, nicaraguenses residentes em Luanda, ex-combatentes angolanos e outras entidades participaram da comemoração.
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