Para estes efeitos, a instituição venezuelana designou a Procuradoria 19 com jurisdição nacional, após a detenção de um dos membros dessa organização política, informou ontem à noite o procurador-geral Tarek William Saab na sua conta no X.
O falso positivo foi divulgado pela dirigente do VV que, sem apresentar quaisquer provas, afirmou que os veículos utilizados para viajar “foram atacados”.
Saab indicou que o sujeito contratado pela referida dirigente política se encontra declarando no estado de Lara (noroeste), as circunstâncias de forma, hora e local, bem como a quantia que lhe foi paga para criar esse fato.
Afirmou que constitui crime de simulação de ato punível, divulgação de mensagens que causam ansiedade e pânico à população e lavagem de dinheiro.
Em um vídeo que circula nas redes sociais e foi exibido ontem à noite pela Venezolana de Televisión no programa La Hojilla, aparece por trás um indivíduo que disse ser membro do Vente Venezuela há três anos e ter sido contratado pela opositora Magallí Meda .
O indivíduo disse temer pela sua vida e pela sua família e indicou: “sempre estive próximo da Dra. Meda, ajudando-a, acompanhando-a e apoiando-a em tudo o que ela me pedia”.
Ele confessou que no domingo, 14 de julho, “me ligou e apresentou um plano para atacar o caminhão do Dr. Machado” e me explicou tudo o que eu tinha que fazer.
Na última quinta-feira, pelas redes sociais, Machado publicou um vídeo com a denúncia de sabotagem de dois veículos de sua campanha, dos quais, segundo ela, foi extraído todo o óleo do motor de um e do outro foi cortada a mangueira do freio, o que levantou muita desconfiança, pois estavam estacionados em um condomínio privado.
A denúncia da líder da oposição foi feita num contexto em que as autoridades venezuelanas denunciaram uma campanha liderada pelos meios de comunicação e plataformas digitais estadunidenses, que procuram obscurecer o andamento da campanha eleitoral faltando sete dias para a sua celebração.
“Minha rejeição absoluta ao ataque intolerante e fascista, à campanha que enche de ódio um pequeno grupo para que saiam para queimar o país e matar”, denunciou nos últimos dias o presidente Nicolás Maduro.
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